18 de fev. de 2009

Onde fecha a torneira?

Dias atrás, sem nada pra fazer, liguei para Rogério para uma noite casual de sexo sem compromisso.
Gosto de Rogério porque nos usamos para o bem maior: o prazer.

É aquele tipo de amizade que mantemos apenas para o sexo.
É ótemoo isso pois não fica aquela coisa de climinha no dia seguinte.
Cada um na sua, sem ligações, sem torpedos, sem recados no orkut... nada disso.

Até mesmo após o sexo, foram raras as vezes que rolou uma conversa.
Pelo que lembro, o único diálogo que rolou após o clímax, foi algo do tipo: “Será que tá passando coisa melhor em outro canal?”
Adoro isso nele!

Posso ficar tranquilamente olhando para o nada, o tempo que quiser, que não sou questionado com perguntas do tipo “no que você está pensando?” ou “você é sempre assim tão quieto?” ou até mesmo “nossa, você é tão bom assim na cama com os outros também?” (tá bom, essa ultima foi só pra alimentar meu ego).

Mas dessa ultima vez foi diferente.
Após a “tragédia” que aconteceu durante o sexo, nunca o vi tão falante e cheio de justificativas.
O cara ainda teve a capacidade de me culpar dizendo: “a culpa foi sua por estar tão apressadinho”.

Em resumo, até as preliminares, estava ocorrendo tudo perfeitamente.
Foi o mesmo de sempre: pegação na escadaria do prédio, “aquecimento” no sofá da sala, acabando com o sexo no quarto.
Tinha tudo pra ser tão perfeito quanto das outras vezes.
Mas não foi...

Me recuso a relembrar detalhadamente do que aconteceu.
Treinei minha mente pra bloquear aquele fato.
Acho que não será preciso explicar o que houve, após dar-lhes esse conselho:

“Passivas de todo o Brasil: queiram, por favor, certificar-se de que saiu toda a água quando decidirem fazer a chuca.”

Atenciosamente,
Guto