15 de dez. de 2008

Se não lembro, então não fiz

No final de semana passado, meus amigos e eu fomos a um bar em Piracicaba.
Estava a fim de um programa light, sem putz putz, empurra-empura... apenas nós e muuita bebida.
Tentei me controlar ao máximo no álcool, pois como era o único habilitado naquele dia, o idiota aqui não poderia exagerar, pois tinha uma responsabilidade enorme nas mãos de levar todos de volta pra casa (vivos, de preferência).
Bem, como disse ali em cima... eu TENTEI me controlar.

No dia seguinte a essa noite, tudo era muito vago.
Me lembrava apenas de alguns flashes, de uma vontade estranha de querer lavar o banheiro, e de uma voz acolhedora (mais parecendo um anjo) sussurrando em meus ouvidos, algo do tipo: “tudo bem, eu estou contigo... siga por esse caminho”.

Não lembro quem me levou pra casa naquele dia, mas vendo o carro inteiro na garagem, pude concluir de que alguém habilitado certamente teve a caridade de me trazer são e salvo pra casa.
Que bom, ainda existem anjos em nossas vidas!

(Logo abaixo, versão dessa história no blog do Fabio)

cara, quase vi deus nesse fim de semana.

pensa num cara bebado: guto
ele bebeu pra caralho nesse findi, e o foda é que ele era o único que dirigia.
a gente tava em 5 pessoas, mas a única pessoa que sabia dirigir,era o único que NÃO podia voltar dirigindo.
qdo percebi que ele já tinha passado dos limites, levei ele pro banheiro e falei “vomita viadu.. poe pra fora pq vc precisa melhorar pra levar a gente embora”.
quase enfiei a cabeça dele na privada, mas consegui fazer ele vomitar.
como se não bastasse ele chamando atenções pra gente no banheiro, ele ainda me surta dizendo que precisava lavar o banheiro, pq tinha acabado de cagar.
eu falei “véi.. vc não cagou, vc vomitou”
e ele falando “vomitei não. olha isso aí na privada, to com diarréia.”
seria cômico se não fosse preocupante.
agora o problema era como voltar pra casa
parecia que ele já tinha melhorado, depois fazer ele tomar mto refri e água.
ele ficava dizendo que conseguia voltar dirigindo, e tivemos que deixar, pois alem de ser nossa única opção, não tinha cristo que conseguisse tirar a chave da mão dele.
tava qse dando graças a deus pela sanidade dele qdo de repente, guto insiste que queria ir pra limeira.
raciocina: a gente mora em campinas, fazer oq em limeira?
pois ele saiu do caminho e foi em direção pra limeira.
não tinha quem o convencesse a voltar pro caminho.
me veio uma vontade de querer se jogar do carro qdo ele nos disse “vamu la na feira pq tem um pastel da ora”
do lado dele, comecei a gritar “guto, seu filha da puta, o caminho não é esse, presta atenção em mim, segue por esse caminho. me escutaaa, caraio”
tive que esbofetea-lo algumas vezes - foi preciso - ele nos deu ouvidos e voltou pra pista novamente.
tive que acompanha-lo até a casa dele pra ter ctz de q voltaria bem.
como já tava qse no horário de ir trabalhar, peguei o onibus e fui direto pro trabalho.
não sei quem é mais louco. ele por vir dirigindo, ou a gente por vir com ele por espontânea vontade.
guto, seu filha da puta, eu te amo mas amo mais minha vida.

espera eu tirar carta dae volto a sair com vc